Em memória | O mundo fantástico de H.R Giger


Nossa viagem começa pelos traços densos vistos por muitos como de outro mundo ou mesmo como se sugere: do próprio espaço desconhecido, ainda semelhante às marcas de civilizações inexploradas ao incógnito que nos fazem refletir, apresentado no estilo peculiar e particular desse artista que conquistou muitos admiradores, pelo apreço exótico e surreal. Hans Rudolf Giger, um suíço conhecido no mundo artístico por H.R Giger nasceu em 1940 influenciado pelo mundo mitológico e místico, trouxe o fantástico e o surreal para o mundo e para o cinema. Suas raízes obtiveram formas a partir da arquitetura e do desenho industrial com técnicas além dos pinceis, envolvendo a aerografia que o trouxe ao mundo suas artes saltando das superfícies dos quadros, telas em surrealismo e fantasia apresentando a aparência do palpável. Logo sua paixão se tornaria uniforme para as esculturas de afeições mecânicas apresentando um mundo underground e alternativo que ilustrou o cinema e muitas outras contribuições fora dele. Em sua primeira conhecida performance, destaca-se sua exposição em 1966, nosso artista havia começado dois anos antes e se encantar por esse mundo e como alguns artistas, ele desenvolvia suas pinturas à mão livre em óleo, porém logo sua identidade artística viria à tona, seu perfil para o visual industrial com as Dreamscapes Biomecanicas, formatos de artes originais e únicos que foram base para sua carreira. O desejo de Giger estava além do papel, Ele queria dar vida em 3D para suas criações tendo de início suas detalhadas esculturas e seus ambientes fantásticos que reproduziam até obras clássicas, porém no seu olhar e estilo reproduzindo-as essas foram divulgadas no Oriente, precisamente no Japão no ano de 1988, em sua carreira há um numero significativo de 20 livros lançados sobre sua arte o qual chamou a atenção de Ridley
H.R Giger universo Alien, anos 70
Scott na sua obra chamada Necronomicon que mais tarde serviria como base visual para Alien: O oitavo Passageiro e seu universo a partir dalí. Em 1980 o longa ficcional, Sci-fi claustrofóbico, terror psicológico e com dosagens sem moderação de suspense destacou o Pai dos Xenomorphis com a premiação do Oscar para melhores efeitos visuais na época e atualmente muito elogiado por suas esculturas e criações todas feitas em detalhes à mão com todo o cuidado, era exatamente isso que Scott desejava na sua obra cinematográfica que atraiu muitos fãs para Ellen Ripley e Alien, os traços e marcas de Giger também podem ser vistos em Prometheus dos trajes detalhados a todos os mecanismos alienígenas podemos ver a mão e influência desse artista plástico fabuloso, aliás, ficamos em curiosidade com os detalhes e formas do Space Jokey,mostrado em ambas as produções que nos trazem indagações até mesmo para as futuras produções que estão ligadas a partir dessas ideias originais do artista juntamente com Ridley Scott. Nosso artista também Ilustrou
algumas capas de discos de Artistas, a criatura do Filme dos anos 90, longa conhecido no Brasil como A Experiência muito familiar em traços já conhecidos nossos, tem a  assinatura de Giger também, sua arte já conquistou seu lugar na cultura pop, O HR Giger Museum em Gruyère na Suíça apresenta a maior coleção de obras do artista em exposição pública permanente, abrangendo suas pinturas, esculturas, mobiliário e projetos de filmes, que data do início de 1960 até os dias atuais. O piso superior do museu abriga própria coleção de arte de Giger. Localizado na ala adjacente do complexo do museu, acima do Giger Museum Bar, é o HR Giger Museum Gallery, onde, para o benefício dos visitantes do museu, Giger exibe o trabalho de outros artistas em uma base regular.Em junho de 2008, o Museu Giger celebrou o seu 10º aniversário até está data, mais de 327.000 visitantes de todo o mundo. E quem não conhece Alien? Sendo fã ou não de Sci-fi, terror ou suspense, já estamos ultra sabedores e quase parente familiarizados com esse universo, e teremos grande consideração e respeito a memória desse artista. Nosso grande artista plástico fez incontáveis trabalhos como, capas de discos para Bandas de Rock, ambientes para o cinema e TV, esculturas, escreveu livros, desenhou personagens, inspirou jogos de vídeo game e muitas outras contribuições inesquecíveis. Giger deixou seu legado nos deixando em 2014, precisamente em 12 de Maio com 70 anos, hoje incrivelmente é um dos artistas mais plagiados e copiados por seus feitos.

                                                     
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